O teto do INSS indica o valor máximo que aposentados, pensionistas e outros beneficiários podem receber por mês.
Ele muda a cada ano, geralmente junto com as alíquotas progressivas.
Se você tem dúvidas em relação a esse assunto, avance na leitura deste artigo até o fim.
Além de mostrar o teto do INSS definido em 2024, vamos explicar o que é preciso para se aposentar ganhando esse valor por mês e dar uma dica para garantir um bom futuro.
Qual o teto do INSS?
O teto do INSS é de R$ 7.786,02, conforme prevê a Portaria Interministerial MPS/MF nº2 de 2024.
O valor foi alterado junto com a mudança nas alíquotas de contribuição para diferentes faixas de salário, após o aumento do salário mínimo para R$ 1.412, no início de 2024.
De acordo com a nova portaria, as alíquotas para funcionários CLT, empregados domésticos e trabalhadores avulsos passaram a ser as seguintes:
- Remuneração de até R$ 1.412,00: 7,5%
- De R$ 1.412,01 a R$ 2.666,68: 9%
- De R$ 2.666,69 até R$ 4.000,03: 12%
- De R$ 4.000,04 até R$ 7.786,02: 14%.
Com base nessas alíquotas, mesmo uma pessoa que receba um salário superior aos R$ 7.786,02 vai contribuir com 14% do próprio teto do INSS.
Tanto o teto quanto as alíquotas costumam ser reajustados a cada ano, após a mudança no salário mínimo.
Ainda não há uma previsão oficial de quando isso vai acontecer, embora a tendência é que a próxima atualização seja a publicada no início de 2025.
Como receber o teto do INSS?
Cada categoria tem sua regra própria, mas em resumo, dois fatores são necessários para alguém conseguir receber o teto do INSS.
Em primeiro lugar, a média dos salários precisa ser equivalente ao teto.
Ou seja, a pessoa precisa ter recebido o valor máximo, de R$ 7.786,02, durante todo o seu período de contribuição — o que é bem difícil, pois geralmente os salários no início da carreira são mais baixos.
Antes da Reforma da Previdência, era um pouco mais fácil, pois o cálculo da média descartava 20% das remunerações, mantendo sempre as mais altas.
O segundo fator necessário para receber o teto do INSS é cumprir os requisitos para receber o equivalente a 100% da média salarial.
Pelas regras da última reforma, isso só é possível se os homens contribuírem por 40 anos e as mulheres, por 35.
Vale destacar que quem conseguiu cumprir os requisitos para se aposentar antes das mudanças na lei tem o direito adquirido.
Ou seja, para essas pessoas, valem as regras anteriores — mesmo que a aposentadoria ainda não tenha sido solicitada.
Quem é segurado facultativo pode escolher o valor de contribuição e, por isso, tem a alternativa de contribuir sobre o teto e assim, garantir a remuneração máxima na aposentadoria.
Mas essa categoria inclui apenas quem não tem o recolhimento obrigatório.
Logo, funcionários, trabalhadores avulsos e profissionais autônomos não têm essa possibilidade.
No entanto, existem outras formas de garantir um bom futuro, como vamos explicar na sequência.
Invista para se aposentar além do teto do INSS
Existem várias modalidades de investimento que podem servir como uma alternativa tanto para quem não se encaixa nas regras para receber o teto do INSS quanto para quem quer ganhar mais que esse valor.
Se você investir mensalmente em títulos de renda fixa como CDB, Tesouro Direto e Letras de Crédito, pode estar dando um passo importante para garantir uma boa aposentadoria e evitar o endividamento.
E se você está pensando em investir, precisa conhecer o CDB Neon. Ele rende até 113% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e tem liquidez diária para você resgatar o valor sempre que quiser ou precisar!
CDB Neon: segurança, rendimento e praticidade a partir de R$ 1!
Guarde seu dinheiro com tranquilidade e veja ele render mais do que na poupança em um investimento garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) com liquidez diária e rentabilidade de até 113% do CDI.