Gestão de conflitos: o que é, exemplos, estilos e como fazer

Você sabe como a gestão de conflitos é importante para as empresas? Entenda como fazer em cada um dos 5 estilos e veja os resultados.
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Mão entre dois bonecos com semblantes tristes

Se o seu objetivo é melhorar o clima organizacional e aumentar a produtividade na sua empresa, saiba que, para isso, é imprescindível fazer gestão de conflitos.

Divergências acontecem em todo lugar, mas o que determina a maneira como elas influenciam o ambiente é o modo como a organização lida com esses conflitos.

É importante ter em mente que fazer a gestão de conflitos não é uma tarefa fácil, mas com algumas táticas e uma boa política de recursos humanos, você pode obter bons resultados.

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Quer descobrir quais são essas práticas?

Continue lendo o artigo até o final.

O que é gestão de conflitos?

Gestão de conflitos é o processo realizado para interceder nos impasses entre os colaboradores ou equipes de uma organização, a fim de minimizar o impacto negativo que a situação é capaz de gerar.

Para facilitar o entendimento, vale recorrer à definição de conflito.

A palavra conflito vem do latim conflictus, que significa choque.

Trata-se, portanto, de um embate provocado pela falta de entendimento entre duas ou mais partes.

O conflito ocorre quando existe oposição de interesses e opiniões contrárias. 

É bastante comum haver um conflito em ocasiões que exigem escolhas e tomadas de decisão.

Diante desse cenário, a gestão de conflitos é necessária para que haja um controle do conflito, a fim de que as divergências sejam sanadas e a situação seja resolvida.

Qual a importância da gestão de conflitos nas organizações?

Reconhecer a importância da gestão de conflitos pode ser mais fácil quando olhamos para o que pode acontecer se o processo não existir.

Dentro do contexto organizacional, a falta de controle de um impasse costuma gerar desentendimentos entre os envolvidos, mas também pode afetar as outras pessoas da organização.

Afinal de contas, com relacionamentos comprometidos, o ambiente pode ficar insustentável.

Dependendo ainda do grau do conflito, podem ocorrer comportamentos agressivos e assediadores que resultam em processos trabalhistas.

Por essas razões, fazer gestão de conflitos é fundamental para preservar as relações e o local de trabalho.

Pode-se dizer que é uma forma de zelar pelo engajamento e pelo desempenho dos colaboradores, além de apoiar na retenção de talentos.

Tudo isso interfere significativamente na produtividade da empresa e na imagem e reputação da marca.

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Exemplos de gestão de conflitos

De modo geral, a gestão de conflitos requer atenção genuína de todos os envolvidos.

É preciso haver comunicação aberta e escuta ativa para que as partes possam se expressar e serem ouvidas.

O respeito também deve prevalecer.

Diante de uma situação de conflito em que há gestão, a negociação é bastante frequente.

Ambos os lados costumam colocar seus pontos de vista e dialogar em busca da melhor solução. 

No caso em que os envolvidos não são capazes de fazer a gestão do conflito sozinhos, uma opção é recorrer a um terceiro imparcial.

Seja como mediador ou conciliador, uma pessoa de fora do contexto pode auxiliar favorecendo a comunicação entre as partes e sugerindo soluções para o problema enfrentado.

Vale ressaltar, no entanto, que o poder de decisão não cabe ao terceiro.

Quando se trata de gestão de conflitos, é crucial que os envolvidos deem um desfecho ao conflito.

Para isso, podem ser usados diversos métodos.

Continue avançando no texto, pois vamos tratar deles no tópico a seguir. 

Quais os 5 estilos de gestão de conflitos?

De acordo com Idalberto Chiavenato, um dos autores mais renomados no ramo da administração, existem cinco estilos de resolução de conflitos.

1. Competitivo

No estilo competitivo, o objetivo é vencer, isto é, fazer valer os interesses próprios acima dos outros.

Não há, portanto, uma solução que beneficie ambos os lados.

Dentre todos os estilos, esse é o mais questionável, pois, dependendo do contexto, pode ter consequências negativas nas relações.

Por isso, tolera-se o método competitivo em situações que exigem uma decisão importante e urgente em que não há tempo de negociar e chegar a um consenso.

2. Evitamento

O estilo de evitamento é uma espécie de fuga do problema.

Nele, não há competição nem cooperação.

Uma ou ambas as artes tendem a adiar o conflito e até mesmo fingir que ele não existe.

Embora possa soar como covardia à primeira vista, o estilo de evitamento é muito bem-vindo em situações mais corriqueiras que, de certo modo, podem ser deixadas de lado.

3. Compromisso

Já o estilo de compromisso faz uma combinação entre competição e colaboração.

Nele, ambas as partes buscam uma solução que os beneficie.

Para isso, precisam abdicar de algo.

Vale para situações em que o tempo é inimigo e requer que uma decisão, geralmente não tão importante, seja tomada rapidamente. 

4. Acomodação

Por sua vez, o estilo de acomodação está relacionado à ação de concordar.

Nesse modelo de gestão de conflitos, uma das partes consente com a outra.

Normalmente, aquela que abdica se importa menos com o assunto ou concorda com a oposição para manter a harmonia. 

5. Colaboração

O estilo de colaboração costuma ser baseado na negociação.

Isso porque os envolvidos buscam o consenso e optam por uma solução que seja benéfica para todos.

O modelo é adequado para situações mais amplas e que permitem a negociação a fim de que todos saiam satisfeitos.

Como fazer uma boa gestão de conflitos na empresa?

Se a sua empresa possui equipes heterogêneas, é bem provável que os conflitos sejam mais recorrentes.

Afinal de contas, devido à pluralidade, as opiniões tendem a ser diferentes.

Já pensou como seria se todos pensassem igual?

Certamente, não haveria discussões que desafiam o status quo.

Os questionamentos em torno das regras e práticas estabelecidas são fundamentais para promover a inovação e a transformação.

Em um cenário que muda rapidamente, a evolução é mais do que necessária.

Por isso, o seu intuito com a gestão de conflitos não deve ser extinguir as divergências.

Deve-se focar em evitar que os conflitos fujam do controle.

Desta forma, para fazer uma boa gestão de conflitos, é imprescindível que a empresa tenha conhecimento sobre os conflitos que costumam ser frequentes para poder agir.

Diante disso, é fundamental preparar a liderança para lidar com essas questões.

Certifique-se também de promover ações que fortaleçam a comunicação entre as pessoas e promovam um ambiente de trabalho com funcionários satisfeitos.

Nesse sentido, oferecer uma carteira de benefícios pensada exclusivamente para os seus colaboradores pode ajudar.

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