Futuro do RH: 8 tendências da área para os próximos anos

Quer saber qual é o futuro do RH? Entenda 8 tendências que serão observadas e saiba como se adaptar às mudanças necessárias.
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Duas mulheres em mesa de escritório olhando uma para outra

Profissionais de Recursos Humanos precisam sempre estar atentos às tendências que vão guiar o futuro do RH.

Saber como o setor está se encaminhando é uma forma de se antecipar ao que está por vir e de se preparar adequadamente para os próximos anos.

Assim, fica muito mais fácil driblar os desafios que toda mudança traz.

Afinal de contas, com planejamento, as chances de obter êxito nas implementações são mais altas.

Agora que já abordamos a importância de estar atualizado, vamos logo conhecer as tendências para o futuro do RH.

8 tendências para o futuro do RH

As perspectivas são muitas, mas selecionamos as principais tendências para os próximos anos.

Veja a seguir o que você pode esperar para o futuro do RH:

1. Automação dos processos

Embora a lista de tendências não esteja classificada por ordem de importância, a automação dos processos é logo referenciada aqui porque certamente figura entre os principais movimentos da área de RH.

Afinal de contas, a transformação digital é pauta predominante no mundo dos negócios.

Especificamente em relação ao futuro do RH, a tendência é fazer cada vez mais uso de tecnologias para otimizar as atividades e ganhar eficiência.

Entre as novidades estão: 

  • Inteligência artificial para aprimorar o processo de recrutamento e seleção
  • Realidade virtual e gamificação para integrações e treinamentos
  • Utilização de softwares para tarefas de Departamento Pessoal, como controle de ponto e gestão da folha de pagamento.

2. Gestão orientada a dados

Muito tem se falado sobre People Analytics, que é o processo de coleta, organização e análise de dados sobre os colaboradores de uma empresa.

Ainda que o conceito já esteja mais disseminado e praticado nas empresas há alguns anos, ele ainda é uma tendência.

A ideia é que o conhecimento obtido através desses dados se fortaleça como base da tomada de decisões, trazendo mais assertividade nas estratégias e ações.

3. Flexibilidade dos modelos de trabalho e jornadas

Com a pandemia do coronavírus, as empresas se viram obrigadas a repensar o modelo de trabalho, tornando-o remoto e/ou híbrido.

Para esse novo cenário, foi preciso afrouxar algumas regras estabelecidas anteriormente nas relações trabalhistas, inclusive na jornada de trabalho.

Todas essas mudanças são recentes e ainda estão em fase de adaptação.

Por isso, adquirir maturidade sobre como lidar com essa concessão de liberdade e autonomia para os colaboradores é um dos alvos do RH para os próximos anos.

4. Novas relações de hierarquia

Em consequência aos novos modelos de trabalho tem se observado uma tendência à descentralização de lideranças.

Muitas empresas estão extinguindo a tradicional hierarquia vertical, caracterizada pela figura de um líder que centraliza o poder de decisão.

As novas relações de hierarquia propõem que os funcionários sejam decisores e, por isso, precisam ser mais proativos e responsáveis.

Nesse contexto, a fim de que a gestão descentralizada seja bem-sucedida e dê frutos para a empresa, cabe ao RH criar estratégias e fornecer subsídios para estimular a autonomia dos colaboradores.

5. Maior incentivo à diversidade, equidade e inclusão

Nos últimos anos, o assunto ganhou força entre os profissionais de RH, que já se mobilizaram para colocar em prática ações que promovem a diversidade, equidade e inclusão nas empresas.

Ainda que esse tenha sido um passo bem significativo, até então, as condutas estavam muito concentradas em estabelecer um equilíbrio de gênero, raça e idade.

Para o futuro, a tendência é ampliar esse conceito, priorizando também a variedade de experiências de vida, habilidades e modos de pensar.

6. Foco na promoção de saúde e bem-estar

O colaborador saudável, que se sente confortável, está mais propenso a apresentar um desempenho profissional melhor.

Segundo um estudo da Universidade da Califórnia, colaboradores felizes produzem 31% mais.

Diante desse cenário, as empresas começaram a se movimentar para promover condições de trabalho sadias e que favorecem a qualidade de vida das pessoas.

Essa preocupação com a saúde e o bem-estar dos funcionários deve se manter em evidência nos próximos anos, exigindo do RH a atenção necessária para a instituição de novas políticas e práticas.

7. Aprimoramento da experiência do colaborador

Conhecido como Employee Experience, o movimento tem ganhado força nas empresas.

Trata-se de oferecer uma boa experiência ao colaborador ou potencial funcionário.

Antes, o conceito ficava limitado ao processo de recrutamento e seleção.

Agora, a tendência é aprimorá-lo, de modo a transformar a experiência do profissional na sua jornada completa dentro da empresa, desde o momento em que se candidata a uma vaga até o seu desligamento.

8. Propostas diferenciadas de desempenho contínuo

Com tantas mudanças nos modelos de trabalho e nos processos de RH, as iniciativas adotadas para o desempenho contínuo dos colaboradores também estão sofrendo modificações.

Feedbacks contínuos, avaliação de desempenho orientada por dados e aplicação da metodologia OKR (Objetivos e Resultados-chave) são algumas das tendências observadas para essa área.

Desafios do RH para o futuro

Como mencionado no início deste artigo, toda mudança traz desafios.

Para se adequar ao panorama futuro do RH, é provável que as empresas sintam a pressão para serem mais ágeis, flexíveis e menos resistentes.

Afinal de contas, é preciso quebrar paradigmas para reformular processos, principalmente no que diz respeito à adoção das tecnologias.

Embora a construção das mudanças seja gradativa, ela não pode ser demorada, já que hoje tudo funciona de maneira mais veloz.

Perfil do profissional de RH do futuro

Para acompanhar o movimento do RH, é imprescindível que os profissionais da área evoluam conforme as demandas do setor.

Dessa forma, espera-se que a adaptabilidade esteja bem desenvolvida, ou seja, que o profissional tenha capacidade de adaptação para aceitar as novidades, aprender com elas e enxergar seus pontos positivos. 

Além disso, é desejado que os profissionais tenham um perfil mais analítico, uma vez que a gestão de pessoas tende a ser orientada a dados.

Outro aspecto importante para o profissional de RH do futuro é que ele seja estratégico, indo além das tarefas rotineiras e se envolvendo ativamente no desenvolvimento de planos, metas e soluções.

Isso porque as tecnologias, principalmente, são capazes de absorver as atividades mais operacionais e repetitivas. 

A propósito, é partindo desse princípio que a Neon baseia suas soluções voltadas ao RH, tudo para descomplicar a rotina dos profissionais da área. 

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