O presenteísmo é uma das principais ameaças para empresas que buscam os melhores resultados.
Afinal, quando ele se manifesta, o colaborador está fisicamente presente no trabalho, mas com o desempenho comprometido.
Então, vem a pergunta: como identificar e evitar esse comportamento?
Sabemos que a gestão de pessoas é um processo que exige atuar em várias frentes para manter os colaboradores atuando em alto nível.
Não basta simplesmente contratar um bom time de profissionais sem se preocupar com todos os fatores que podem atrapalhar seu desempenho no dia a dia.
Frente a isso, há ações de diagnóstico organizacional que precisam ser realizadas.
Um bom primeiro passo é conhecer o conceito de presenteísmo e entender o que pode provocar esse problema para se antecipar na busca por soluções.
É o que vamos apresentar neste conteúdo. Então, continue lendo!
O que é presenteísmo?
Presenteísmo é um padrão de comportamento apresentado por colaboradores que não conseguem desempenhar suas atividades de forma satisfatória.
Mesmo estando fisicamente no local de trabalho, eles não se conectam com os objetivos da empresa. Por isso, não entregam os resultados esperados.
Embora o funcionário compareça ao trabalho, seu desempenho é afetado negativamente, resultando em baixa produtividade e qualidade de trabalho inferior.
Isso pode ocorrer por diferentes motivos, como problemas de saúde, fadiga, estresse ou outras questões pessoais.
Uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Medicina do Trabalho investigou a condição em uma indústria e identificou que ela está presente em 50,9% dos seus colaboradores.
Já de acordo com o CIPD Good Work Index, levantamento realizado no Reino Unido, 65% dos Profissionais de Recursos Humanos (RH) observaram casos de presenteísmo em empresas do país.
Ou seja, o presenteísmo é um problema muito comum em todo o mundo, o que exige agir para evitar que ele interfira na cultura organizacional e nos resultados.
Qual a diferença entre absenteísmo e presenteísmo?
Absenteísmo representa a baixa assiduidade no ambiente de trabalho, devido a faltas ou atrasos.
Então, a diferença entre os dois conceitos é que, no presenteísmo, o trabalhador está no ambiente de trabalho, embora não consiga atingir seu potencial.
Isso pode até estar relacionado com a própria presença da pessoa em momentos em que deveria estar ausente.
Um exemplo seria um colaborador que ficou doente, mas não relatou esse fato, por medo de uma reação negativa de seus gestores diante da ausência.
É claro que seu desempenho vai cair, pois o ideal é que as pessoas só trabalhem se estiverem em boas condições para isso.
Importante dizer ainda que, embora sejam conceitos diferentes, absenteísmo e presenteísmo podem compartilhar das mesmas causas.
Entre elas, os já citados problemas de saúde, falta de motivação, ambientes de trabalho desfavoráveis, conflitos pessoais ou familiares, estresse, burnout e insatisfação com o trabalho ou liderança.
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Consequências do presenteísmo
O presenteísmo tem como principal consequência a redução na produtividade dos colaboradores.
Um funcionário que enfrenta essa situação não consegue atingir seu próprio potencial, o que reflete em resultados abaixo do esperado para todo o negócio.
Outro reflexo pode aparecer na forma de prejuízos financeiros para o negócio.
De acordo com a revista Fortune, o presenteísmo representa perdas de US$ 1,5 trilhão de dólares para empresas norte-americanas.
E você lembra que uma das causas pode estar na falta de motivação? Pois ela pode acabar interferindo no próprio clima organizacional.
Faça um exercício e imagine a diferença entre trabalhar em um local cheio de pessoas satisfeitas com a rotina profissional ou estar em um ambiente onde falta motivação.
Sem ânimo, é esperado que o funcionário conte as horas para ir embora, deixe de realizar tarefas ou as complete sem a devida dedicação.
Com esse desequilíbrio de emoções e sentimentos, o presenteísmo também pode afetar fisicamente os colaboradores, talvez até causando baixas na equipe.
É por isso que o melhor a fazer na empresa é identificar o problema e reagir a ele, como ensinamos a seguir.
Como identificar o presenteísmo
O presenteísmo costuma ser identificado por meio do questionário Stanford Presenteeism Scale — SPS-6, um método criado em 2002 exclusivamente para essa finalidade.
Nele, são feitas várias perguntas aos trabalhadores e as respostas são avaliadas de acordo com uma escala para avaliar se há ou não o presenteísmo.
Embora o uso desse questionário possa fornecer um bom parâmetro, também é possível identificar vários sinais de presenteísmo apenas observando a rotina da empresa.
Para isso, é importante manter um canal de comunicação aberto com as equipes, buscando saber se cada funcionário está bem ou se tem algum problema de saúde.
Outro indício de presenteísmo aparece quando um colaborador se mostra mais preocupado com a hora em que vai sair do que com a atividade em si.
Muita distração durante a execução de tarefas, pouca participação em reuniões, medo de perder o emprego e discussões com colegas também são sinais de alerta.
Uma boa prática é agir preventivamente, como mostramos na sequência.
Entenda melhor o que é e como funciona a gestão de conflitos nas empresas.
Como evitar o presenteísmo?
Existem várias práticas que podem ajudar a evitar que o presenteísmo atinja sua empresa, como vamos mostrar a partir de agora.
Faça reuniões em equipe
Em meio à rotina que muitas vezes é bastante movimentada, vale chamar o time para debater os métodos de trabalho e questões do dia a dia.
Nessas reuniões, incentive os colaboradores a tirarem dúvidas e darem sugestões que possam melhorar o ambiente e a produtividade.
Tenha encontros individuais
Pelo menos uma vez a cada ano ou semestre, é importante que as lideranças conversem com os membros de seu time individualmente.
Assim, além de dar um retorno sobre o seu desempenho, é possível deixar o colaborador mais à vontade para falar sobre sua motivação e relatar algum problema, se for o caso.
Lembrando ainda a importância das pesquisas de clima organizacional para obter esse tipo de feedback.
Crie planos de carreira
Criar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é uma das melhores maneiras de incentivar colaboradores.
Afinal, ao ter clareza sobre o caminho que deve percorrer para crescer na empresa, o trabalhador se sentirá empolgado com essa possibilidade e determinado a cumprir seus desafios.
Conscientize sobre saúde mental
Muita gente subestima ainda a importância da saúde mental.
É fundamental conscientizar os colaboradores da empresa sobre a necessidade de se buscar ajuda quando for necessário.
Essa conscientização pode ser feita a partir de conteúdos enviados pelas ferramentas de comunicação interna, por exemplo.
Empresas com uma estrutura maior podem disponibilizar psicólogos no RH para conversar com os trabalhadores.
Psicologia do trabalho: o que é, importância e aplicações.
Ofereça benefícios corporativos
Além de uma remuneração adequada, a oferta de benefícios corporativos é uma das maneiras mais eficientes de atrair e motivar colaboradores.
Por isso, também ajuda a evitar o presenteísmo.
O trabalhador que recebe outros auxílios além do salário se sente valorizado pela empresa. Assim, tem uma tendência maior a entregar um desempenho cada vez melhor.
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Com o empréstimo consignado, o funcionário pode retirar o valor que precisa e as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, com juros menores em relação a outras modalidades de crédito.
Também há a possibilidade de orientação financeira por WhatsApp, permitindo o contato com consultores experientes.
Além disso, seus colaboradores podem abrir uma conta digital completa com CDB e cartão de crédito sem anuidade.
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