Você sabe a diferença entre CDB e CDI ou ainda confunde essas duas siglas do mundo dos investimentos? Eles estão totalmente relacionados, mas em posições muito distintas.
Enquanto o CDB é um investimento de renda fixa muito popular, o CDI é um dos principais índices de referência do mercado financeiro.
Continue lendo para dominar esses dois conceitos e investir melhor seu dinheiro.
Qual a diferença entre CDB e CDI?
A diferença entre CDB e CDI é que o primeiro é um tipo de investimento de renda fixa, enquanto o segundo é um índice básico da economia que tem como base as movimentações financeiras entre bancos.
Antes de continuar, vamos entender melhor o que cada um significa.
O que é CDB?
CDB é o Certificado de Depósito Bancário, um título de crédito privado emitido pelos bancos para captar investimentos.
Quando você compra um desses títulos, está emprestando dinheiro à instituição financeira para receber uma remuneração em juros.
Por ser uma aplicação de baixo risco e com opção de liquidez diária (possibilidade de retirar o dinheiro aplicado a qualquer momento), o CDB é um dos produtos financeiros mais indicados para investidores iniciantes que querem sair da poupança.
O investimento em CDB é muito simples: basta escolher o produto desejado no aplicativo da instituição financeira, informar o valor e confirmar a aplicação.
O que é CDI?
CDI significa Certificado de Depósito Interbancário, um título que os bancos emitem quando fazem empréstimos diários entre si para garantir seu caixa positivo, que também serve como índice de referência (benchmark) para o mercado de renda fixa.
Dessa forma, a taxa média do CDI — chamada de Taxa DI — é usada como parâmetro para definir a rentabilidade de produtos de renda fixa como CDBs, títulos do Tesouro Direto e Letras de Crédito.
No caso do CDB, por exemplo, é comum ver aplicações que pagam um percentual do índice, como 90%, 100% ou 105% do CDI.
Resumindo: o CDB é o título no qual você investe de fato, enquanto o CDI é o índice que você pode usar como referência para acompanhar a rentabilidade do seu investimento.
Como investir em renda fixa: dicas e melhores opções.
Posso investir em CDB e CDI?
Na verdade, você pode investir em CDB e ter o CDI como referência de rentabilidade.
O CDB em si é um título de renda fixa que você pode adquirir em corretoras e bancos, como o CDB Neon.
Basicamente, você investe dinheiro no CDB e recebe em troca uma remuneração em juros que segue uma porcentagem do CDI.
Esse retorno é o que a instituição oferece em troca dos recursos que você “emprestou” ao comprar o título, que serve para captar dinheiro para financiar as atividades do banco.
No caso do novo CDB Neon, essa rentabilidade começa em 100% do CDI e aumenta a cada seis meses, chegando a 113% do CDI.
Então, podemos dizer que você investe “indiretamente” no CDI, pois seus ganhos dependem do comportamento desse índice ao longo do tempo.
Por que as pessoas confundem CDB e CDI?
As pessoas confundem CDB e CDI porque eles costumam aparecer juntos e estão diretamente relacionados — além da sigla parecida, é claro.
Como vimos, a maioria dos CDBs têm sua rentabilidade atrelada ao CDI, um benchmark essencial da renda fixa (modalidade de investimentos que têm sua rentabilidade conhecida no momento da aplicação).
Então, é normal misturar as siglas e acreditar que está investindo em CDI em vez de CDB.
Como o CDI impacta no CDB?
Quando você investe em um CDB pós-fixado que paga uma porcentagem do CDI, é a taxa DI que define quanto você vai ganhar com essa aplicação.
Obviamente, quanto mais alto estiver o CDI, mais rentável será o seu investimento nesse CDB.
O contrário também é verdadeiro: se o CDI cair, seu CDB irá render menos.
Qual a relação entre CDB e CDI?
A maioria dos CDBs pós-fixados têm sua rentabilidade definida por uma porcentagem do CDI. Você já deve ter visto por aí CDBs que pagam 90% do CDI, 100% do CDI ou 110% do CDI, certo?
Na verdade, esse CDI é a taxa DI, a taxa média dos títulos interbancários emitidos pelos bancos e serve como parâmetro para regular todo o sistema financeiro.
Então, se um CDB paga 100% do CDI, significa que a rentabilidade dele é igual a 100% dessa taxa, que é divulgada diariamente pela B3, a bolsa brasileira.
De modo geral, a taxa DI fica muito próxima à taxa Selic, a taxa de juros básica da economia.
Lembrando que, no mercado financeiro, existem vários outros investimentos que têm sua rentabilidade atrelada ao CDI, como LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), fundos de investimento, debêntures, etc.
Algumas aplicações financeiras pagam uma porcentagem do CDI, e outras têm como objetivo superar o CDI com sua rentabilidade.
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O que rende mais: CDB ou CDI?
Como vimos, existem diversos tipos de CDBs pós-fixados que rendem diferentes percentuais do CDI.
Como o objetivo de todo investimento é ganhar o máximo possível, é claro que você deve escolher sempre o CDB que oferece a maior porcentagem do índice de referência.
Logo, o indicado é garantir no mínimo a rentabilidade de 100% do CDI, que equivale exatamente à Taxa DI no período.
Dessa forma, seu dinheiro rende conforme a taxa de juros básica da economia do país.
Melhor ainda é aplicar no CDB Neon, que oferece a maior rentabilidade do mercado com liquidez diária: 113% do CDI.
Quanto rende um CDB com 100% do CDI?
É importante que você saiba que o CDI varia diariamente, daí a importância de consultar sempre a evolução das taxas de juros do país.
A taxa DI média de agosto de 2023, por exemplo, é de 13,15% ao ano, e você pode conferir a variação diretamente no site do Banco Central.
Logo, um CDB que paga 100% do CDI rende aproximadamente 13,15% ao ano — lembre-se de que é necessário descontar o Imposto de Renda para chegar ao valor líquido do retorno.
Imposto de renda do CDB: veja a tabela e como declarar.
Como CDB e CDI funcionam?
A diferença entre CDB e CDI fica muito clara quando analisamos o funcionamento do título e do índice.
Veja a seguir uma explicação mais detalhada.
Como funciona o CDB
O CDB é basicamente um título privado que os bancos emitem para captar recursos e remunerar o investidor em juros.
No mercado financeiro, existem três tipos de CDB:
- CDB prefixado: paga uma taxa de juros prefixada no vencimento do título (por exemplo: 7% ao ano, 10% ao ano, etc.). Nesse caso, o rendimento não depende do comportamento de um índice, pois já está definido no momento da aplicação;
- CDB pós-fixado: é um dos tipos mais comuns, que costuma ter sua rentabilidade atrelada à variação do CDI e paga uma porcentagem do índice (por exemplo: 70% do CDI, 100% do CDI, etc.);
- CDB híbrido: combina uma taxa prefixada com um índice pós-fixado, geralmente o IPCA (por exemplo: 3% + IPCA, 4% + IPCA, etc.).
Os CDBs também têm uma liquidez variável, que é a facilidade com que o título pode ser resgatado e transformado em dinheiro sem prejuízo para o investidor.
Existem títulos com liquidez diária, isto é, que podem ser resgatados a qualquer momento, e outros que só podem ser resgatados no vencimento ou após cumprir um prazo de carência, se houver.
Em relação à tributação, é cobrado o Imposto de Renda sobre os rendimentos de maneira regressiva conforme o tempo de aplicação, seguindo a tabela abaixo:
Prazo da aplicação | Alíquota IR |
Até 180 dias | 22,5% |
Entre 181 e 360 dias | 20% |
Entre 361 e 720 dias | 17,5% |
Acima de 720 dias | 15% |
Outro ponto importante sobre o CDB é que ele costuma ser uma das primeiras opções dos investidores iniciantes, justamente por oferecer rendimentos superiores aos da poupança e com baixo risco.
Seu único risco é o de crédito, mas a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante que qualquer investimento de até R$ 250 mil será restituído em caso de falência do banco emissor.
Como funciona o CDI
Como vimos, o CDI é um título interbancário e também um dos principais benchmarks do mercado financeiro.
Ele é usado para que bancos e instituições financeiras possam fazer empréstimos entre si a curto prazo (um dia) e, assim, fechem o dia com saldo positivo em caixa.
Esse procedimento é feito para garantir que todo banco sempre vai ter dinheiro para saldar seus compromissos, sendo também uma forma de proteger os correntistas.
Mas como um banco fica no negativo? Por exemplo, pode ser que em um determinado dia a instituição tenha um número de saques maior do que o valor de depósitos, o que resulta em um caixa no vermelho.
Então, entra em cena o Depósito Interbancário: uma instituição com dinheiro sobrando pode financiar outras que estão precisando, e assim todo mundo fecha o dia no positivo.
Esse dinheiro que vai todo dia de um banco para outro para fechar as contas é emprestado via CDI.
Ou seja, o Certificado de Depósito Interbancário é o nome do papel ou título que formaliza a movimentação do dinheiro entre instituições financeiras.
A taxa de juros final desse título fechada diariamente é a taxa DI, o nome “oficial” do CDI. Por isso, o CDI é variável, e você precisa acompanhar de perto sua evolução para entender a rentabilidade dos seus investimentos atrelados a esse índice.
No site da B3, é possível acessar a série histórica completa da taxa DI desde março de 1986, com todas as variações do indicador em ordem cronológica.
Como avaliar um bom CDB pelo CDI?
Se você quer investir em um bom CDB, precisa levar em conta vários fatores. Se ele for pós-fixado e atrelado ao CDI, é óbvio que os títulos mais atrativos do ponto de vista da rentabilidade serão aqueles que pagam a maior porcentagem possível do CDI.
Entretanto, você também precisa contabilizar o custo do Imposto de Renda aplicado sobre os rendimentos do seu CDB, dependendo do prazo de aplicação.
Outro ponto a ser considerado é a liquidez. Alguns CDBs pagam uma porcentagem mais alta do CDI, mas têm um prazo de resgate mais longo (um ou dois anos, por exemplo).
Nesse caso, só vale a pena deixar seu dinheiro aplicado se você não precisar dessa quantia a curto prazo.
Se você precisar do valor e resgatar antes do prazo, corre o risco de perder dinheiro, pois a rentabilidade só é garantida no vencimento do título — se vender antes, você fica sujeito à variação do preço do CDB no mercado.
CDB Neon: liquidez diária e até 113% do CDI
O CDB Neon se destaca por render até 113% do CDI com a possibilidade de retirar o dinheiro a qualquer momento.
Você tem a praticidade de investir seu dinheiro diretamente pelo app Neon e pode aplicar a partir de R$ 1.
Se você se preocupa com a segurança, saiba que o CDB Neon tem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Além disso, o dinheiro que você investe no Viracrédito Neon pode virar limite no seu cartão de crédito.
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Entendeu a diferença entre CDB e CDI? Então, aproveite o aprendizado e simule seu investimento no CDB Neon para multiplicar seu dinheiro.