Reserva de emergência: veja dicas para montar a sua em 2024

Você sabe o que é reserva de emergência e como criar uma? Entenda o que ela precisa prever, quando usar e como é possível guardar.
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Pessoa colocando moeda em porquinho rosa

Diante de crises e imprevistos financeiros, as reservas de emergência funcionam como verdadeiras proteções para o orçamento mensal

O dinheiro guardado auxilia nas despesas em momentos de desemprego, inflação e até gastos médicos inesperados, reduzindo as chances de endividamento familiar.

O fato é que tão importante quanto saber montar uma reserva é aprender a utilizá-la estrategicamente.

Por isso, se você não tem ideia de como montar sua reserva de emergência, não se preocupe: apenas leia este guia completo que preparamos.

Explicamos como juntar dinheiro, onde investir a reserva e como recuperar o dinheiro retirado.

Pegue sua calculadora e venha com a gente!

O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência é um dinheiro que você deixa guardado para gastos imprevistos.

No contexto de educação financeira, essa é uma estratégia fundamental para evitar abalos negativos no orçamento.

Veja algumas situações nas quais a reserva pode ser útil:

  • Quitar o conserto de automóveis
  • Manter as despesas pessoais após perder o emprego
  • Arcar com os custos de viagens de emergência
  • Pagar tratamentos de saúde
  • Cobrir os reparos na moradia após desastres naturais.

O ideal é não mexer na reserva a não ser que seja estritamente necessário.

Assim, quando realmente for preciso, o dinheiro estará disponível em maior quantidade. 

Em termos administrativos, isso significa que o investimento feito deve ter uma liquidez alta.

Aproveite e confira dicas para se proteger dos imprevistos financeiros.

Por que você precisa de uma reserva de emergência?

Indo direto ao ponto: a reserva de emergência é indispensável para pagar suas contas em momentos de aperto financeiro.

Ao utilizar o dinheiro guardado, você mantém seus boletos em dia e evita cair no endividamento.

Por exemplo, a reserva pode quitar as despesas fixas mensais após uma demissão, ajudando a família a atravessar esse momento difícil.

Nesse contexto, a quantia guardada também reduz a necessidade de empréstimos.

Evitar linhas de crédito em situações difíceis é vantajoso, já que uma possível inadimplência pode deixar seu nome sujo

Por isso, ter uma vida financeira organizada garante dias mais tranquilos, sem grandes surpresas desagradáveis ou dívidas.

Há várias formas de separar o seu dinheiro para você conseguir montar a sua reserva de emergência, e é isso que mostraremos a seguir.

Como fazer uma reserva de emergência? Passo a passo

Você deve estar se perguntando: “Como eu faço, então? É só separar uma parte do dinheiro todo mês?”.

Existe um passo a passo que pode te ajudar com esse processo e vamos mostrá-lo abaixo.

1. Organize as suas finanças

O primeiro passo é organizar suas finanças e entender qual é o seu custo de vida, ou seja, quanto você gasta por mês, seja individualmente ou em família.

Para fazer esse raio-X da sua vida financeira, é preciso colocar todas as suas finanças no papel e entender como seu orçamento funciona: quanto você gasta com alimentação?

E transporte?

Aquelas idas ao cinema e aos barzinhos estão comprometendo quanto do seu salário?

No começo pode parecer um grande desafio, mas estamos aqui para te ajudar nessa tarefa! 

Você pode baixar nossa planilha de gastos mensais pronta para ser usada. É só inserir os seus números e as contas serão feitas automaticamente.

Esse mapeamento permite identificar como seus gastos estão sendo alocados e se existe alguma oportunidade para economizar dinheiro.

Use o método do pote como referência para saber como distribuir seu salário de maneira saudável:

  • 55% com despesas essenciais
  • 10% com entretenimento
  • 10% com educação
  • 10% com reserva de emergência
  • 10% com investimento de longo prazo
  • 5% com presentes ou doações.

2. Some seus gastos mensais

O próximo passo é calcular seus gastos mensais para definir quanto precisará ser poupado.

Para isso, você terá que levar em conta três tipos de despesas:

  • Despesas fixas: gastos que não variam ou variam muito pouco mensalmente, como aluguel, condomínio, impostos fixos e mensalidades
  • Despesas variáveis: gastos que variam de acordo com a frequência e intensidade do consumo, como as contas de água e luz, combustível do carro e alimentação
  • Despesas eventuais: são despesas esporádicas difíceis de prever, como uma manutenção no carro, gastos com medicamentos e reparos em geral.

Então, basta somar as despesas fixas e tirar uma média das despesas variáveis com base no seu histórico de consumo. 

Lembre-se de que você deve desconsiderar os gastos supérfluos e deixar apenas os essenciais, já que a reserva deverá ser usada somente em situações que não foram previstas.

Com o orçamento feito, aproveite para analisar quais gastos podem ser cortados ou reduzidos: isso te ajudará a economizar mais e montar sua reserva de emergência.

Em seguida, uma dica importante é entender como está a situação da família: todos têm um plano de saúde?

Você tem filhos?

Há empréstimos que precisam ser quitados? 

Todos esses pontos devem ser levados em consideração antes de você determinar quanto deve guardar na reserva de emergência, o que nos leva ao próximo tópico.

Leia também: Quanto custa ter um filho e como se planejar financeiramente?

3. Decida quanto deve poupar por mês

O próximo passo é decidir quanto você consegue poupar por mês, com base na sua renda média e na meta de poupança para a reserva de emergência.

É claro que você pode aliviar as metas e aumentar o prazo de poupança, mas o importante é sempre guardar uma parte do dinheiro todo mês, mesmo que seja pouco.

Para quem não tem o hábito de poupar e não tem de onde tirar dinheiro caso haja uma emergência, conseguir uma reserva para dois ou três meses já é uma grande vitória.

4. Crie estratégias para poupar dinheiro

Sabemos que não é fácil poupar dinheiro e você vai precisar de um pouco de criatividade para cumprir suas metas da reserva de emergência.

Uma dica é dividir sua meta de poupança por trimestre.

Por exemplo, em vez de guardar R$ 200 por mês, você pode traçar uma meta de R$ 600 a cada 3 meses.

Assim, você pode guardar R$ 300 em um mês mais tranquilo, R$ 200 no outro e R$ 100 naquele mês apertado — e vai atingir seu objetivo da mesma forma.

Além disso, vale a pena considerar as entradas adicionais de dinheiro, como o décimo terceiro salário, bônus, etc.

Você pode ainda encarar o hábito de juntar dinheiro como uma maratona, um desafio pessoal. 

Dá para começar com apenas R$ 1, como é o caso do Desafio das 52 Semanas, ou com quanto você quiser. Assim como em uma corrida, o que vale é a constância.

Quanto deve ser a reserva de emergência?

De modo geral, os especialistas em finanças recomendam que as pessoas guardem de seis a 12 meses do custo de vida mensal, dependendo da estabilidade profissional de cada um.

Ao analisar sua planilha financeira, você deverá somar quais são todos os gastos mensais para encontrar qual é o valor do seu custo de vida mensal.

Se esse valor for de R$ 2 mil, por exemplo, a sua reserva de emergência deverá ter entre R$ 12 mil e R$ 24 mil. 

Sim, sabemos que é muito dinheiro, mas não se preocupe!

Não é da noite para o dia que uma reserva de emergência é montada.

Tendo um controle financeiro e conseguindo guardar um pouco de dinheiro todos os meses, pouco a pouco a sua reserva será construída.

Você poderá, então, ficar mais tranquilo caso algum imprevisto aconteça.

Quem é autônomo ou empreendedor precisa fazer um esforço um pouco maior para ter uma reserva mais substancial, pois a variação de renda mês a mês é mais acentuada. 

Nesse caso, o ideal é juntar pelo menos 12 meses ou mais de despesas, o que garante ao menos um ano de cobertura caso algum imprevisto aconteça.

Onde investir a reserva de emergência?

Enquanto acumula sua reserva, vale a pena deixar o dinheiro investido em aplicações seguras.

Dessa forma, você passa a contar também com o adicional dos rendimentos.

Muito melhor do que deixar o dinheiro parado, não é mesmo?

Diante das inúmeras possibilidades de investimentos, é fundamental estar atento a certos fatores, como liquidez e rentabilidade

A liquidez é a propriedade do capital de ser convertido rapidamente em dinheiro, sem perda significativa de valor.

Trata-se de uma característica importante dos investimentos, pois permite o acesso aos fundos investidos quando necessário.

Nesse sentido, as aplicações de liquidez diária são mais recomendáveis para as reservas de emergência, já que é possível a retirada das aplicações a qualquer momento para o uso nos gastos imprevistos.

Por sua vez, a rentabilidade de um investimento faz referência ao retorno financeiro obtido, seja por meio de juros ou pela venda de ações.

Investimentos de alta liquidez tendem a apresentar menor rentabilidade se comparados às aplicações “bloqueadas”.

No entanto, o menor rendimento compensa para as reservas de emergência, já que você não corre o risco de ficar sem acessar seu dinheiro.

Quer ficar por dentro de algumas sugestões de investimento?

Então, continue lendo!

Renda fixa

Os melhores investimentos para a reserva de emergência são os de renda fixa, por serem:

  • Mais conservadores
  • Com menor risco, já que contam com a proteção do FGC
  • Permitem a contratação com liquidez diária e imediata.

Existem diversos tipos de títulos de renda fixa, como o LCI, LCA e o tão famoso Certificado de Depósito Bancário (CDB).

CDB Neon

Na Neon, funciona assim: além de todos os grandes benefícios da conta digital, nossos clientes contam com a possibilidade de investir em uma das melhores opções do mercado.

Estamos falando do novo CDB Neon! Olha que prático e vantajoso:

  • Aplicações a partir de R$ 1
  • Rendimento de até 113% do CDI
  • Resgate descomplicado, usando o próprio celular.

Se você ainda não tem uma conta digital Neon, essa é a hora de abrir a sua e começar a montar com segurança a sua reserva de emergência aqui.

Quando usar a reserva de emergência

Depois de tanto esforço para juntar a reserva de emergência, é totalmente compreensível ter receio de gastar o dinheiro.

Nesse caso, o segredo é saber identificar uma situação crítica.

A seguir, vamos mostrar alguns exemplos de quando as economias guardadas podem ser úteis. 

Confira!

Em casos de saúde

Vamos pensar em uma situação extrema e hipotética: você ou alguém da sua família fica doente e não tem plano de saúde, ou o plano não cobre todos os procedimentos.

O que fazer?

A sua reserva de emergência pode te ajudar nesse caso!

Incentivamos que você cuide bem do seu dinheiro e não gaste com coisas supérfluas, mas a sua saúde e a de quem você ama são prioridades.

Então, não pense duas vezes em pagar por uma consulta ou procedimento médico, se necessário.

Para aproveitar uma ótima oportunidade

Não são apenas imprevistos ruins que demandam um dinheiro extra.

Você está juntando dinheiro e vê que surgiu uma oportunidade incrível para fazer intercâmbio ou trabalhar em outra cidade por um tempo?

Se isso estiver no seu plano de desenvolvimento individual e fizer sentido para os seus sonhos, por que não?

Note que, nesse caso, o dinheiro não será usado por impulso ou para satisfazer um capricho pessoal.

Faz parte das suas metas de vida, você já estava de olho nelas e esperando uma chance.

Leia também: Como conseguir comprar um carro? Veja o passo a passo.

Emergências domésticas

Também é possível acontecer um contratempo.

Eventos naturais surgem inesperadamente e, se você não tiver um seguro, pode ter que arcar com algumas despesas para reformar urgentemente a sua casa.

Avalie os gastos, parcele o que couber em seu orçamento e use parte da sua reserva de emergência para se reorganizar.

Aproveite e veja o passo a passo para se planejar para morar sozinho.

Perda de emprego

Quando você perde a sua principal fonte de renda e não tem mais de onde tirar o dinheiro, sua reserva de emergência pode te ajudar por alguns meses.

Dessa forma, você pode ter um respiro até conseguir um novo emprego ou abrir o próprio negócio.

É por isso que é muito importante sua reserva ter pelo menos o valor correspondente de seis a 12 meses do seu custo de vida mensal, como explicamos anteriormente.

Isso te dará uma folga para viver sem dívidas até conseguir se restabelecer financeiramente.

Lembre-se de se organizar financeiramente para não ter atrasos em suas contas, não fazer dívidas e não ficar com o nome sujo.

Aqui temos algumas dicas sobre como fazer um planejamento financeiro familiar.

Como não gastar suas economias da forma errada

Agora que você já sabe quando usar a sua reserva de emergência, vamos te dar algumas dicas para não gastar seu dinheiro em vão!

Não compre por impulso

Em tempos de e-commerce, é muito fácil ceder às tentações de comprinhas supérfluas, não é mesmo?

Afinal, em poucos cliques você acessa rapidamente as plataformas e escolhe seus produtos, sem se permitir um momento de reflexão.

Ainda que possa parecer um comportamento inofensivo, realizar frequentes compras por impulso gera dívidas que infelizmente poderão consumir sua reserva.

Por isso, tenha em mente que a reserva de emergência não é um complemento do salário.

Além disso, identifique e evite os seus gatilhos para gastos desenfreados.

Entenda de onde parte sua ansiedade e crie um plano de ações gentil com você mesmo

Por exemplo, você pode evitar os aplicativos de marketplace quando voltar do trabalho, já que esse é o seu momento de justamente descarregar o estresse.

Saiba mais sobre como controlar os gastos por impulso!

Tenha um planejamento financeiro

Montar um planejamento financeiro é uma estratégia que pode auxiliar a usar o dinheiro com maior sabedoria.

Veja algumas dicas:

  • Crie uma planilha de orçamento, para mapear a sua renda e recursos disponíveis para a reserva
  • Tendo em mãos o levantamento de suas finanças pessoais, estabeleça metas realistas, para que o processo de construção da reserva não seja desanimador
  • Identifique quais são os gastos mais urgentes, como dívidas com juros altíssimos, para criar uma ordem de prioridade para o uso da reserva.

Busque alternativas para gastos não-emergenciais

Como mencionamos, a reserva deve sempre ser utilizada após muito estudo e planejamento.

Recomendamos que a quantia seja sacada apenas se não houver outras formas de contornar a situação.

Para despesas que não são tão críticas, vale a pena contar com alternativas como renegociar as formas de pagamento ou expandir seu limite do cartão de crédito.

Por exemplo, os clientes da Neon contam com o recurso do limite elástico do cartão, para despesas pontuais que podem porventura ultrapassar o teto da fatura. 

Além disso, nossos clientes acessam inúmeros benefícios que fazem o dinheiro guardado render mais, como é o caso das aplicações no novo CDB Neon.

Quer saber como investir com rendimento de até 113% do CDI?

Então confira agora mesmo como aplicar no CDB Neon!

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