Quer saber quais são os melhores investimentos para multiplicar seu dinheiro? O momento reserva boas oportunidades para todos os perfis e objetivos.
Então, se você tem sonhos a realizar que dependem de dinheiro, o que acha de aprender como investir e começar hoje mesmo?
Desde já, você deve ter em mente que investir não é apenas para milionários e para quem sabe muito de economia.
Seguindo algumas orientações básicas para investir com segurança, dá para começar a fazer aplicações em alguns cliques no computador ou até mesmo no celular.
Continue lendo, entenda melhor o cenário econômico e aprenda a escolher os melhores investimentos atualmente.
Quais são os melhores investimentos do momento?
Os melhores investimentos do momento devem ser selecionados com base no cenário econômico previsto para o Brasil.
Observando as projeções do Boletim Focus, publicado pelo Banco Central, temos uma base sólida para uma análise mais contextualizada.
Segundo o relatório de julho de 2024, a projeção do IPCA para o ano alcançou 4,05%, enquanto o crescimento do PIB esperado é de 2,15%.
Já a taxa Selic, a taxa de juros básica da economia, tem projeção de 10,50% para 2024, com expectativa de 9,50% para 2025.
No início do ano, havia uma expectativa maior para a queda de juros. Agora, fica claro que o patamar da Selic deve se manter, pelo menos, até o final do ano.
No entanto, existem outros eventos no horizonte que podem contribuir com o corte de juros e o aumento do apetite de risco dos investidores, como a aprovação da Reforma Tributária e avanços no compromisso fiscal do governo.
Logo, é recomendado manter títulos de renda fixa (especialmente títulos atrelados à inflação e crédito privado de qualidade), mas sem esquecer da renda variável, que pode se tornar mais atrativa — especialmente as ações da bolsa de valores.
A chave é manter um olhar atento sobre a evolução do cenário econômico e estar pronto para ajustar a estratégia conforme necessário.
Lembre-se, ainda, de buscar uma abordagem equilibrada e diversificada, considerando seu perfil de investidor e seus objetivos de longo prazo.
Dito isso, veja agora quais são os melhores investimentos para ter na carteira:
1. CDBs
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário.
Basicamente, esse investimento funciona assim: você empresta seu dinheiro para o banco usar; em troca, o banco devolve o dinheiro corrigido com os juros. Dessa forma, em vez de pagar juros, você lucra com eles.
Os CDBs contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF em caso de falência do banco emissor, desde que a quantia esteja na mesma instituição ou conglomerado financeiro.
Para escolher o melhor produto para você, é importante optar pelos CDBs que paguem mais de 100% do CDI.
Além disso, eles também são boas opções para aplicar em uma reserva de emergência, pois podem ter liquidez diária.
Quer uma boa notícia? Com a Neon, você pode investir em CDB direto pelo app Neon a partir de R$ 1, o que significa que já dá para adentrar no mundo dos investimentos em poucos cliques e com segurança.
E mais: com o CDB Neon você pode resgatar seu dinheiro a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo em finais de semana, direto pelo aplicativo.
Isso significa que, mesmo que você esteja viajando e passe por algum imprevisto, por exemplo, o dinheiro estará à sua disposição na hora. Que tal?
Guarde seu dinheiro com tranquilidade e veja ele render mais do que na poupança em um investimento garantido pelo FGC com liquidez diária e rentabilidade de até 113% do CDI.
2. Tesouro Direto
O CDB é um investimento seguro e rentável, assim como o Tesouro Direto. Então, ambos são boas opções para começar.
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional do governo brasileiro criado para qualquer cidadão com um CPF poder comprar títulos públicos e receber juros por isso.
Hoje, a maioria das corretoras não cobra taxas para você investir na modalidade. Se você não sabe ao certo onde aplicar o seu dinheiro, é válido considerar investir no Tesouro Selic (inclusive para montar a reserva de emergência).
Essa modalidade tem liquidez diária e acompanha a Selic. Porém, lembre-se de analisar a variação da inflação, pois é isso que determinará o seu ganho real em relação a qualquer investimento.
Outra opção é o Tesouro IPCA. Esse é um título pós-fixado com rentabilidade atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Isso quer dizer que seus rendimentos são iguais à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros.
Títulos públicos ou privados (como o CDB) indexados ao IPCA podem ser uma escolha inteligente.
Isso porque esses investimentos garantem um retorno real acima da inflação, protegendo o poder de compra do investidor.
Além disso, o Tesouro Direto é um dos melhores investimentos com pouco dinheiro que você pode fazer, assim como os CDBs.
3. LCIs e LCAs
LCI é a Letra de Crédito Imobiliário, enquanto LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio.
Em resumo, são títulos privados de renda fixa atrelados a esses dois grandes setores da economia brasileira.
Na prática, a LCI e a LCA funcionam como um CDB, só que, em vez de emprestar dinheiro ao banco, você financia empresas do setor imobiliário e agropecuário.
Em troca, recebe uma remuneração que pode ser prefixada ou pós-fixada (atrelada ao CDI ou ao IPCA, por exemplo).
Um dos grandes atrativos das letras de crédito é que elas são isentas de Imposto de Renda e cobertas pelo FGC.
Por outro lado, não são a melhor opção para quem busca alta liquidez, pois costumam ter prazos de vencimento mais longos (entre 90 dias e 36 meses).
Dessa forma, LCI e LCA são boas alternativas para investimentos em renda fixa de longo prazo, pois os títulos oferecem rentabilidades diversas e baixo risco.
4. Fundos imobiliários (FIIs)
Dentre as melhores aplicações financeiras, destaque também para os fundos imobiliários.
Eles são fundos com os quais você pode comprar parte de um imóvel (ou conjunto de imóveis), chamada “cota”.
Os FIIs são investimentos mais diretos para quem precisa de renda extra, pois você recebe mensalmente uma parte do aluguel dos imóveis do seu fundo (que não é tributada pelo Imposto de Renda).
Claro que, para receber dividendos significativos, você deverá ter uma quantidade expressiva de cotas, mas a ideia é que você vá construindo o seu patrimônio aos poucos, dia após dia.
De qualquer forma, é preciso reforçar que os fundos imobiliários são investimentos de renda variável, tendo um risco mais elevado e sendo recomendados para perfis mais agressivos.
Com a economia se recuperando, o mercado imobiliário pode se beneficiar, tornando os FIIs uma opção interessante para quem busca renda passiva e diversificação.
No entanto, você precisa estudá-los com atenção antes de fazer qualquer compra. Vale procurar por sites de análise e fazer uma boa leitura das regras do fundo antes de comprar.
Como tudo na vida, pesquisar antes e deixar o impulso de lado sempre são as melhores alternativas.
Fundos de investimento ou CDB: onde você deve investir?
5. Ações
Ser sócio de empresas é, para muitos, a melhor alternativa de investimento.
Claro que investir em ações requer um pouco mais de estudo, mas não é esse bicho de sete cabeças que muita gente diz por aí.
O maior risco associado às ações é o de falência da empresa que você tem ações (neste caso, suas ações passam a não valer mais nada).
Se você parar para pensar, é o risco que você já corre, todos os dias, na empresa em que trabalha. Se ela falir amanhã, você fica sem salário para o mês que vem, não é mesmo?
O crescimento modesto do PIB indica uma recuperação gradual da economia. Dessa forma, empresas bem estabelecidas e com bons fundamentos em setores resilientes podem oferecer oportunidades interessantes de valorização.
Você pode aprender a analisar empresas em sites de especialistas ou usando aplicativos de análises.
O que aumenta a proteção contra riscos é a diversificação: comprar ações de empresas diferentes e de segmentos diversos.
Por exemplo, se você comprou uma ação de uma empresa varejista de roupas, procure comprar outra em um setor completamente diferente, como químico, de energia ou mineração.
Em caso de uma crise em um setor, o outro ainda protege a sua carteira.
Veja aqui como começar a investir na bolsa de valores.
6. BDRs
BDR é a sigla para “Brazilian Depositary Receipts”, recibos de ações negociadas em reais em bolsas estrangeiras.
Esses certificados representam ações do exterior e, hoje, a bolsa tem centenas de BDRs disponíveis, inclusive das empresas FAANG: Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google/Alphabet.
Aqui você confere a lista completa de BDRs na B3.
O fato é que as BDRs permitem aos investidores brasileiros diversificarem a carteira com ativos estrangeiros, assim como contam com a variação cambial, o que significa possibilidade de ganho quando o dólar sobe em relação ao real.
De qualquer forma, tenha em mente que as BDRs são investimentos de renda variável e exigem uma análise cautelosa antes de qualquer decisão.
O mesmo vale para os BDRs de ETF (listados) e os próprios ETFs, sobre os quais falaremos a seguir.
7. ETFs
Com o dólar acima de R$ 5, a diversificação internacional se torna uma estratégia ainda mais relevante.
Nesse sentido, os Exchange Traded Funds (ETFs) que investem em moedas estrangeiras são uma escolha inteligente para o momento.
Esses fundos de índices negociados em bolsa oferecem a facilidade de investir em uma cesta diversificada de ativos internacionais, incluindo ações, títulos e commodities.
E tudo isso sem a necessidade de transações diretas em mercados estrangeiros.
Investir em ativos no exterior, seja diretamente ou por meio de fundos de investimento, permite não só proteger-se contra a volatilidade do real, mas também acessar oportunidades de crescimento em outras economias.
No caso de ETFs que rastreiam índices de grandes economias, como o S&P 500 ou o Euro Stoxx, a estratégia pode proporcionar exposição a mercados mais estáveis e potencialmente mais lucrativos.
Além disso, esses fundos oferecem liquidez diária e são uma opção eficiente em termos de custo.
Essa característica os torna adequados tanto para investidores experientes quanto para aqueles que estão começando a explorar investimentos internacionais, embora sejam destinados a perfis mais arrojados.
Saiba o que é o índice Ibovespa e por que ele é essencial para investir.
8. Criptomoedas
As criptomoedas são moedas digitais, sendo a mais famosa delas o Bitcoin. Elas não são emitidas por nenhum governo e estão disponíveis em todo o mundo.
Além disso, servem como meio de troca, reserva de valor e como unidade de conta.
Uma alternativa para investir nas criptomoedas é por meio da compra de cotas de fundos de criptomoedas — e, desde 2018, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permite que os fundos brasileiros façam investimentos “indiretos” em moedas digitais no exterior.
A crescente aceitação das criptomoedas por instituições e investidores tradicionais indicam que elas podem ter um lugar em um portfólio de investimentos diversificado.
No entanto, a alta volatilidade é uma das principais preocupações, com valores que podem oscilar bastante em curtos períodos.
Devido à sua natureza altamente especulativa, é aconselhável que os investimentos em criptomoedas representem apenas uma pequena fração do portfólio total, adequada ao perfil de risco do investidor.
Melhores investimentos combinam com seu perfil de risco
Depois de ver a lista de melhores investimentos para o momento, fica claro que o primeiro passo para definir onde aplicar seu dinheiro é entender qual é o seu perfil de investidor.
Afinal, ele varia conforme sua tolerância ao risco. É isso que vai determinar qual tipo de investimento é o mais adequado para você.
Veja quais são os perfis:
Conservador
O investidor conservador é aquele avesso a riscos e tem como principal preocupação proteger seu patrimônio.
Por isso, ele prefere investimentos de renda fixa, que rendem menos, mas reduzem os riscos e trazem estabilidade para a carteira.
Alguns exemplos de ativos preferidos pelos conservadores são títulos do Tesouro Direto, CDBs e letras de crédito.
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Moderado
O investidor moderado também se preocupa com a proteção do patrimônio, mas topa correr alguns riscos para ter um retorno maior.
Geralmente, esse tipo de investidor aplica uma pequena porcentagem do seu capital em renda variável, a classe de ativos que não tem rentabilidade conhecida no momento da aplicação e está sujeita à volatilidade do mercado.
No entanto, a maior parte do portfólio permanece aplicada em renda fixa, abrangendo produtos de diferentes prazos e rentabilidades.
Agressivo
O investidor agressivo tem a maior tolerância ao risco entre todos os perfis.
Por essa razão, ele costuma ser mais experiente e reservar uma porcentagem maior do portfólio para a renda variável, aplicando em ações, fundos cambiais, ETFs, etc.
Mesmo assim, o investidor agressivo ainda investe em renda fixa e protege uma parte de seu capital.
Quais as melhores formas de investir dinheiro com segurança?
Não importa se você é um investidor conservador, moderado ou agressivo. Para todos os perfis de risco, o mais importante é sempre entender e saber o que está fazendo.
Por isso, o primeiro passo antes de aplicar nos melhores investimentos que listamos é entender alguns conceitos que fazem toda a diferença na hora de começar a investir.
O mercado financeiro tem uma regra básica que é o tripé dos investimentos.
Ele contempla os três fatores principais que devem ser analisados antes de você fazer qualquer aplicação:
- Rentabilidade: é o retorno obtido com o investimento, ou seja, o que você ganha por deixar seu dinheiro aplicado nele
- Liquidez: é a facilidade com que um ativo pode ser transformado em dinheiro quando necessário sem gerar perdas (ou seja: o quão rápido você consegue resgatar seu dinheiro investido)
- Risco: é a probabilidade de que retorno do investimento seja menor que o esperado ou até mesmo negativo.
Entenda os conceitos de rentabilidade e liquidez, além das diferenças entre eles.
Toda vez que você for aplicar seu dinheiro, deverá considerar esses três critérios e as seguintes lógicas:
- Quanto maior a rentabilidade esperada, maior tende a ser o risco
- Quanto maior a rentabilidade esperada, menor tende a ser a liquidez
- Quanto menor a liquidez, maior tende a ser o risco.
Ou seja: para ganhar mais, é preciso se arriscar mais. É fundamental entender isso para poder se planejar.
Se você quiser resgatar o seu dinheiro investido em pouco tempo e deseja uma modalidade mais segura, terá que se contentar com um rendimento menor.
Essa é a ótica do investidor mais cauteloso e conservador. Da mesma forma, quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, maior será o retorno do investimento.
Mas isso não quer dizer que você tem que escolher um prazo e um nível de risco hoje e nunca mais mudar.
A carteira de um investidor deve estar em constante atualização e acompanhar tanto os movimentos da economia quanto o seu padrão de vida.
Principais estratégias de investimentos
Você já deve ter ouvido falar em reserva de emergência e em investimentos de curto, médio e longo prazo, não é mesmo?
Mas, e aí, como montar essa reserva e como estabelecer qual o prazo certo para você?
Os prazos estão diretamente relacionados aos seus objetivos. Então, é muito importante que os seus sejam bem claros para você fazer investimentos com sabedoria, considerando cada um desses prazos.
Dessa forma, fica mais fácil equilibrar riscos e retornos.
A seguir, vamos explicar em detalhes cada um desses pontos.
Reserva de emergência
A reserva de emergência é um dinheiro que você deve ter à sua disposição a qualquer momento caso ocorra algum imprevisto, como uma perda de emprego, uma doença ou um acidente, por exemplo.
O ideal é que o montante contemple de seis a 12 meses do seu custo de vida mensal (não o seu salário), dependendo da sua estabilidade profissional.
Por exemplo, se o seu custo mensal para viver for de R$ 3 mil, a sua reserva de emergência deverá ter entre R$ 18 mil e R$ 36 mil.
Sim, sabemos que é muito dinheiro, mas não se preocupe, pois, não é da noite para o dia que uma reserva de emergência é montada.
Esse dinheiro deve ser usado apenas para imprevistos e precisa estar sempre à disposição para você acessar rapidamente. Então, aplique a sua reserva de emergência em investimentos com liquidez diária.
Além disso, pense sobre o assunto antes de escolher algum dos melhores investimentos.
Afinal, uma boa prática para começar é montar a sua reserva primeiro antes de investir em qualquer aplicação.
Investimentos a curto prazo
Com sua reserva de emergência montada, você pode começar a pensar em quais serão os seus investimentos a curto prazo.
O período varia de uma pessoa para outra, mas você pode considerar que o dinheiro estará disponível para ser resgatado entre seis meses e dois anos.
Esses investimentos podem ter o objetivo de cobrir as contas do início do ano como IPTU, IPVA e matrículas escolares, por exemplo.
Ou também podem ser destinados para uma viagem que será feita em breve ou um curso que você deseja começar.
Por falar em cursos, veja os 11 melhores sobre investimentos e finanças.
Investimentos a médio prazo
Os investimentos a médio prazo são aqueles em que o dinheiro estará disponível para resgate entre dois e 10 anos.
É um período mais longo, por isso, você deve avaliar muito bem quais são as opções antes de fazer qualquer aplicação.
Os objetivos desses investimentos podem ser fazer um intercâmbio, mudar de país, reformar a casa, tirar um ano sabático, casar ou abrir um negócio, por exemplo.
São projetos que demandam mais tempo de planejamento e, por consequência, um período maior de dinheiro aplicado.
Investimentos a longo prazo
Por fim, os investimentos a longo prazo são aqueles em que o dinheiro apenas é resgatado após 10 anos ou mais (podendo chegar a mais de 30 anos).
Os principais objetivos para esses investimentos são a aposentadoria, alcançar a independência financeira ou pagar a faculdade dos filhos, para citar algumas opções.
Para investir a longo prazo com sabedoria, você deve ter muita clareza sobre onde quer estar daqui a mais de 10 anos.
Isso te dará propósito na missão de poupar todos os meses para alcançar objetivos que parecem que ainda vão demorar para serem atingidos — mas, quando você menos perceber, eles já estarão batendo à porta.
Tipos de investimentos que existem
Os tipos de investimentos podem ser classificados em duas grandes categorias: os investimentos de renda fixa e os investimentos de renda variável.
Esses conceitos já apareceram anteriormente no texto, mas vamos abordar agora com mais detalhes.
Renda fixa
A renda fixa contempla os investimentos que possibilitam saber com antecedência qual será a rentabilidade ao final do prazo da aplicação.
Tal rentabilidade tem três modalidades:
- Taxa prefixada: a taxa de juros é a mesma do início ao fim do investimento, e você já sabe exatamente quanto vai ganhar desde a aplicação (ex.: Tesouro Prefixado que paga 7% ao ano)
- Taxa pós-fixada: a rentabilidade é dada por um índice de referência como a Taxa Selic, CDI ou IPCA, ou seja, seus ganhos dependem da oscilação desses indicadores
- Taxa híbrida: combina um índice de referência com taxas de juros prefixadas em um mesmo título (ex.: Tesouro IPCA que rende a variação da inflação + 2%).
Renda variável
Na renda variável, a rentabilidade não é conhecida no momento da aplicação, o que significa que você não sabe quanto vai ganhar (ou perder) com o investimento feito.
As oscilações são imprevisíveis e os riscos são mais altos, mas existe a possibilidade de retornos maiores.
Dentre os principais exemplos de investimentos de renda variável, estão:
- Ações
- Fundos de ações e multimercados
- Ouro
- Câmbio
- Derivativos
- ETFs
- BDRs.
Os investimentos de renda variável são recomendados para investidores de perfil moderado ou agressivo, pois é preciso saber lidar com os riscos e com a volatilidade do mercado.
Por que a poupança não está entre os melhores investimentos?
Você viu neste texto uma lista com alguns dos melhores investimentos e, talvez, tenha estranhado que a poupança não esteja entre eles.
A razão para isso é que a poupança não é uma opção de investimento aconselhável se você quer ver o seu dinheiro trabalhando para você.
Se você prioriza segurança, rentabilidade ou equilíbrio, não importa: há opções bem melhores para ter na sua carteira.
Os investimentos mostrados aqui, principalmente os de renda fixa, são alternativas em relação à poupança, pois têm uma rentabilidade maior e acompanham (pelo menos) a inflação.
E tudo isso com o mesmo nível de segurança oferecido pela popular caderneta.
A rentabilidade da poupança é calculada a partir da taxa Selic, seguindo as regras abaixo:
- Quando a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano, seu rendimento é de 70% da taxa Selic mais a TR (Taxa Referencial), que desde setembro de 2017 está em 0%
- Quando a taxa Selic está acima de 8,5% ano, a rentabilidade da poupança passa a ser de 0,5% ao mês mais TR — cenário em 2024.
Porém, sempre é importante considerar a inflação: caso ela esteja acima da Selic, ainda assim haverá perda de poder aquisitivo, já que as remunerações não irão superar a inflação.
É por isso que não vale a pena investir na poupança, pois a sua rentabilidade perde constantemente para a inflação, o que significa que o dinheiro aplicado não acompanha a alta dos preços no país.
Então, está mais do que na hora de você optar por um investimento superior à poupança e buscar por aplicações financeiras mais rentáveis.
Uma opção certeira é o CDB, um dos melhores investimentos em renda fixa.
O que observar nos melhores investimentos?
Agora que você aprender os principais conceitos e estratégias, vamos analisar os fatores-chave para escolher os melhores investimentos.
Confira:
Rentabilidade
Como vimos, existem vários tipos de rentabilidades e o potencial de retorno está sempre atrelado ao risco e à liquidez.
É natural que o rendimento seja o primeiro ponto a chamar a atenção do investidor, mas é importante ter um olhar crítico para entender se a aplicação combina com o seu perfil.
Na renda fixa, a previsibilidade de ganho é maior, especialmente em taxas prefixadas.
Já nos pós-fixados, você deve ter em mente que seu retorno vai depender de índices como CDI e IPCA — daí a importância de acompanhar as projeções econômicas.
Uma dica importante para avaliar a rentabilidade do investimento, especialmente na renda variável, é conferir o histórico de desempenho do título, fundo ou ativo.
Geralmente, você tem um gráfico à disposição que mostra a rentabilidade no último mês, nos últimos 3 meses e até desde o início do investimento.
Dessa forma, você consegue avaliar o comportamento do ativo em longo prazo, para além dos resultados recentes.
Liquidez
Você já percebeu que a liquidez é inversamente proporcional à rentabilidade, certo?
Na renda fixa, em especial, você precisa manter seus investimentos por mais tempo para conseguir resultados expressivos.
Na renda variável, existem operações de curto prazo, como o day trade e o swing trade, que consistem na compra e venda de ações em poucos dias ou no mesmo dia.
No entanto, como você deve imaginar, são movimentos bem mais arriscados.
Então, mesmo na renda variável, a estratégia mais indicada é manter os ativos por mais tempo na carteira, para compensar os altos e baixos que a volatilidade traz.
É o caso da estratégia buy and hold, na qual o investidor preserva papéis de empresas sólidas por vários anos na carteira.
Risco
Nos aplicativos de instituições financeiras, o nível de risco vem especificado em cada investimento e classificado em cores.
Antes mesmo de começar a investir, você faz um teste para descobrir seu perfil de investidor, de modo que somente os produtos mais compatíveis são indicados.
De modo geral, a recomendação é fugir de aplicações que ultrapassem sua tolerância ao risco.
Depois de ter sua reserva de emergência e explorar os produtos de renda fixa, você pode começar a investir pequenas frações do seu patrimônio em renda variável, iniciando pelas ações ou fundos de ações, por exemplo.
Custos e taxas
Também é fundamental analisar todos os custos e taxas cobrados nos investimentos, que têm impacto direto no seu retorno.
Os fundos de investimento, por exemplo, têm taxas de administração que variam de 0,5% a 2% da rentabilidade obtida, conforme a complexidade de gestão (um fundo de renda fixa costuma cobrar cerca de 0,5%, enquanto fundos de ações chegam a 2%).
Já no Tesouro Direto, é cobrada uma taxa de custódia calculada pela B3 acima de R$ 10 mil investidos.
Tributação
Alguns investimentos, como LCI/LCA, CRI/CRA e fundos imobiliários são isentos de Imposto de Renda.
No entanto, a maioria das aplicações de renda fixa tem a cobrança do IR, que é feita de acordo com a tabela abaixo:
Prazo da aplicação | Alíquota do IR |
até 180 dias | 22,5% |
entre 181 e 360 dias | 20% |
entre 361 e 720 dias | 17,5% |
acima de 720 dias | 15% |
No caso, o percentual do IR é aplicado no momento do resgate de valores.
Já as ações são tributadas pela seguinte regra: 15% sobre os ganhos de capital obtidos na venda de ações ordinárias (ON) e 20% sobre os ganhos de capital da venda de ações preferenciais (10%).
Condições de mercado
Por fim, é importante observar as condições de mercado antes de fazer qualquer investimento.
Por exemplo, se existe uma projeção de queda de juros, pode ser uma grande oportunidade de comprar um título de renda fixa prefixado e segurar essa rentabilidade.
Já em um cenário de aumento da inflação, títulos atrelados ao IPCA se tornam essenciais para proteger seu poder de compra
Além disso, é importante fazer análises mais específicas.
Por exemplo, antes de comprar ações de uma empresa, verifique se os resultados financeiros têm sido positivos e se o segmento em que o negócio atua tem boas perspectivas.
Escolha os melhores investimentos e diversifique sua carteira
Na hora de escolher os melhores investimentos, é importante seguir as dicas que apresentamos e tomar cuidado para não colocar todos os ovos na mesma cesta.
Em vez de focar somente em um ou dois investimentos, prefira diversificar mais a carteira para diluir os riscos e ter mais chances de rentabilidade.
No início, é natural e recomendado optar por mais investimentos de renda fixa para proteger seu patrimônio antes de começar a se arriscar na renda variável.
Com o tempo, você pode ir aplicando pequenas quantias em ativos mais voláteis e ganhar mais experiência nesse tipo de investimento de maior risco.
Outro ponto essencial é pensar sempre a longo prazo. Afinal, quanto mais tempo seu dinheiro fica aplicado, maior é o seu retorno.
Além disso, muitos investimentos geram perdas ou não alcançam seu potencial máximo de rentabilidade quando são resgatados antes do prazo.
Por isso, é melhor investir com uma mentalidade de médio e longo prazo, sempre priorizando as suas metas financeiras.
E lembre-se: não existe investimento milagroso que traz altos ganhos em curto prazo e com baixo risco.
Se você receber alguma oferta com essa promessa, pode ter certeza de que está diante de um golpe.
Gostou das dicas?
Então, aproveite todo o aprendizado e comece investindo no CDB Neon com apenas R$ 1.
CDB Neon: segurança, rendimento e praticidade a partir de R$ 1!
Guarde seu dinheiro com tranquilidade e veja ele render mais do que na poupança em um investimento garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) com liquidez diária e rentabilidade de até 113% do CDI.